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12 de Mai de 2016

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

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“Chamados e chamadas para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe2, 9)
Este é o lema que inspira a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos este ano celebrada de 5 a 15 de Maio.
Os textos propostos para a celebração da Semana de Oração deste ano foram preparados por membros de diversas Igrejas da Letônia, terra de mártires do nosso tempo, terra em que a comunhão e a unidade dos cristãos se expressou – e se expressa – num testemunho claro e evidente, vendo misturados o sangue de cristãos luteranos, batistas, ortodoxos e católicos.
Essa unidade dos cristãos expressa-se sobretudo no Sacramento do Batismo, pelo qual cada batizado torna-se filho de Deus e participante do Sacerdócio de Cristo. Daí brota a inspiração do tema: juntos, Povo Sacerdotal de Deus, proclamemos os altos feitos do Senhor, com um testemunho que ultrapasse as paredes de nossas igrejas e alcance todas as nações.
Nesta quarta-feira (11/05) representantes das Igrejas membros do Grupo Ecumênico de Brasília  (GEB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) se reuniram no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília Nossa Senhora de Fátima para uma Celebração Ecumênica, motivados pelos textos propostos pelas igrejas da Letônia a fazermos também nós memória dos altos feitos realizados por Deus em nossa história, sobretudo no caminho de unidade já percorrido, e proclamá-los, juntos, para que, crescendo em comunhão, aumente também a força de nosso testemunho.

Representantes_GEB_CONIC

O Reverendo Isaque, da Igreja Presbiteriana Unida, exortou os presentes a descobrirem Deus “nos caminhos da vida”, partindo da história dos discípulos de Emaús (Lc 24, 11-36). É preciso que reconheçamos o Senhor em nossos caminhos, nos momentos em que erramos, em nossos sofrimentos, angústias e fracassos. Jesus havia mandado que os discípulos fossem para Jerusalém, e estes foram para Emaús. Nós também erramos e lá quando erramos Deus estava junto de nós, perto de nós. Falando aos seminaristas, exortava-os para que o Seminário não fosse uma gaiola em que, presos, pensassem que fossem voar mas permanecessem ainda presos a uma mentalidade fechada, mas que o Seminário fosse um ninho, onde o cuidado dos formadores os preparassem para voar livremente, chamando os Seminários de “Casas de Profetas”.
É fazendo a experiência do amor de Deus que descobrimos os caminhos da unidade e de verdadeira fraternidade, livre de competições e rivalidades.

Paulo Chaves, 1.° de Filosofia

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