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Áderson Miranda da Silva

Áderson Miranda da Silva

Sábado, 19 Setembro 2015 11:16

Homilia: 25º Domingo do Tempo Comum

"Se alguém quer ser o primeiro, que seja aquele que serve a todos"


A palavra de Deus apresenta para a nossa reflexão duas realidades: a palavra do mundo e a Palavra de Deus. Além disso, Jesus também nos convida a ter cuidado com o poder, com as tentativas de domínio, com os sonhos de grandeza, com as manobras para conquistar honras e lucros e a procura por privilégios. Essas tentações são o pensamento do mundo, parte da nossa maldade na nossa forma de pensar e de agir.


Hoje nas leituras, vemos que a realidade em que vivem os discípulos mostra que as expectativas de um Messias político se desmoronam. Eis aqui a realidade onde se faz necessária a perseverança no seguimento de Jesus; perseverança que exige o espírito de serviço, humildade e atenção para os mais necessitados, ou seja, os mais pobres. O reino de Deus não é uma escada hierarquizada de pessoas, onde umas são mais importantes que outras. Hoje, a proposta do amor e da caridade é a convivência mais próxima com o outro.


Ter recebido o Batismo do Senhor nos faz mais conformes a Ele, nos associa à sua graça, mas também, nos compromete a morrer para nós mesmos, no sacrifício diário e nas maneiras da existência cristã. Aqui nesta dinâmica se encontram as raízes mais profundas da nossa existência cristã: essa é a fonte mais profunda da nossa humildade e do nosso serviço desinteressado a Deus e aos irmãos. Isto é o que vivemos e chamamos de consagração no serviço como ponto central da nossa vida cristã. O projeto cristão é de solidariedade e serviço desinteressado, como princípio ministerial básico que cruze as estruturas sociais e eclesiais e nos faça mais próximos do plano de Deus. Para Jesus, a autoridade e o primeiro lugar no reino estão intimamente associados à capacidade de servir: “o maior de vocês deve ser aquele que serve” (Mt 23,11).


Nesta vida e na vida da Igreja, a lógica das prioridades e da completude mudam de uma maneira contrária, ou poderíamos assim dizer, que acontecem de outro jeito, de outra maneira. O mesmo Jesus nos indica essa realidade quando nos lembra: “O primeiro é aquele que se faz servidor de todos”, como Jesus. Sua primazia repousa sobre a sua obediência à vontade do Pai e a sua imolação na cruz.


A verdadeira dignidade de cada homem reside na dignidade que lhe foi oferecida de imitar o Verbo encarnado, na sua maneira de agir, de pensar e de se oferecer pelos outros. Ele se oferece até a morte e uma morte de Cruz.


As consequências de seguir Jesus neste mundo de hoje geram uma contradição de valores...não são os valores que nos apresentam, nos oferecem e nos dizem o mundo que devemos seguir. O Pequeno, o pobre o marginalizado, aquele que vive em casa e eu não escuto, são o sacramento de Jesus e nossa atitude para com eles, deve ser de acolhida: “Acolher o Pai, para acolher o que Ele nos enviou que é Jesus”.


Nossa Senhora Mãe das dores e Mãe do serviço a todos, nos ajude neste propósito!

Pe. Marco Antonio Forero. PSS

Na noite de 15 de setembro, memória de Nossa Senhora das Dores, o novo site do Seminário Maior foi lançado oficialmente. A nova página permite um maior diálogo com o usuário conectado, permitindo que ele conheça cada seminarista individualmente e/ou por diocese, a partir de um mapa interativo. Além de galerias de fotos e vídeos, o novo site também oferece formações e notícias da Igreja e do seminário.

O trabalho foi desenvolvido pela Trídia Criação, em colaboração com a equipe de comunicação do seminário. O site faz parte da iniciativa de tornar o seminário mais próximo ao público externo e promover o testemunho vocacional dos futuros presbíteros. Para isso, testemunhos aleatórios podem ser acessados e mostram que não existe um perfil específico para aqueles que sentem um chamado vocacional. Os relatos revelam que a vocação pode surgir muito cedo, ou mesmo tardiamente, para pessoas que sempre foram católicas ou que tiveram a experiência com Jesus Cristo já adultas.

Outro ponto de destaque é a possiblidade de agendar visitas guiadas para grandes grupos. Preenchendo o formulário COMO VISITAR O SEMINÁRIO?, um seminarista entrará em contato com o líder do grupo, agendando o melhor horário. Grupos jovens, catequizandos e pastorais estão vivamente convidados. No cabeçalho e rodapé da página principal, temos os links para as redes sociais que serão um outro campo de evangelização que usaremos de modo mais frequente. Curta nossa página no Facebook, e siga-nos no twitter e Instagram.

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Segunda, 14 Setembro 2015 22:56

Ordenação Diaconal de Marcelo Lima

Os seminaristas e padres do Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília estiveram presentes na ordenação do mais novo diácono da Arquidiocese, Marcelo Lima. A celebração foi presidida pelo bispo auxilar de Brasília, o Exmo. Rev. Dom Valdir Mamede, na Paróquia Santa Luzia, em Planaltina. Concelebraram diversos padres do clero diocesano e o Pároco Pe. Ricardo.

Segunda, 14 Setembro 2015 01:33

Ordenação Diaconal de Remilson Rocha

A Arquidiocese de Brasília está em festa pela ordenação do seu mais novo diácono, Remilson Rocha. A celebração foi presidida pelo bispo auxilar de Brasília, o Exmo. Rev. Dom José Aparecido, na Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Expansão do Setor O. Concelebraram diversos padres do clero diocesano e o Pároco Pe. Renato. 

Para ver as fotos da ordenação, clique aqui.

Crédito das imagens: PASCOM da Paróquia Senhor Bom Jesus

Segunda, 14 Setembro 2015 01:13

Homilia: 24º Domingo do Tempo Comum

“Tu es o Messias...o Filho do homem deve sofrer muito”

O povo de Israel esperava um Messias segundo os critérios dos poderosos deste mundo. Por isso, as opiniões sobre Jesus se encontram divididas e separadas por critérios falsos de fé e de confiança no Messias e Salvador. 

Celebramos com alegria nossa Eucaristia. Somos uma comunidade fortalecida pelo milagre do pão e do vinho: a matéria se deixa transformar pelo Espírito, no pão que dá a vida. Perguntemo-nos quem verdadeiramente é Jesus para nós e como hoje encaramos os nosso próprios sofrimentos?

É aceitando a cruz e perdendo a vida que ganharemos a eternidade. Perda, morte, desilusão, contradições: o efêmero do mundo é motivo do nosso confronto espiritual. Tudo isso nos leva a entender o propósito de Jesus nos nossos dias, o porquê de Jesus ser julgado e condenado. Jesus sofreu das formas mais diversas e contrárias. Algumas vezes, consideramo-Lo como grande sábio, um moralista generoso ou um protagonista da história. Por outro lado, outros nutriam certa revanche contra esse líder espiritual, por isso, foi caluniado, abandonado, esquecido e por muitos ignorado e desconhecido.

A única identidade de Jesus é a proclamada por Pedro: “Tu es o Cristo”. Se nós reduzirmos a fé cristã ao horizonte fechado dos homens, mesmo esse horizonte sendo tão nobre, isso nos pode deixar entender que também nós nos equivocamos ou erramos nas nossas maneiras de ver as coisas e de pensar e agir, com referência a Jesus Cristo e seus valores ensinados. 

O Cristo não veio como uma simples doutrina para ajudar-nos a fazer a vida mais suportável na sociedade ou para permitir que levemos uma vida acomodada aos nossos princípios ou de nossa própria maneira. Cristo veio para dar-nos a salvação eterna, a esperança sobrenatural que supera todas as nossas expectativas. Cristo Jesus veio para resgatar toda a humanidade e a realidade terrestre à procura de nossa felicidade eterna.

Não é suficiente reconhecer Jesus como “O Filho de Deus”, hoje somos chamados a imitá-lo no que é mais específico, no que mais nos custa e nos dói tantas vezes: “O amor à cruz”, que é um instrumento e não uma finalidade da Redenção. Se nós queremos colaborar na sua obra, não podemos fugir da realidade da cruz, porque será só por meio dela, que perdendo nossa própria vida, encontraremos a eternidade. Porque é morrendo a nós mesmos que encontraremos a plenitude da vida na Ressurreição.   

Maria Mulher fiel até a cruz, dai-nos a alegria de morrer para nós mesmos e assim viver só em Cristo e para Cristo!

Pe. Marco Antonio Forero. PSS.

 

Segunda, 14 Setembro 2015 00:03

Arraiá do Seminário 2015

Domingo, 13 Setembro 2015 18:25

Ordenação Diaconal de Remilson Rocha

A Arquidiocese de Brasília está em festa pela ordenação do seu mais novo diácono, Remilson Rocha. A celebração foi presidida pelo bispo auxilar de Brasília, o Exmo. Rev. Dom José Aparecido, na Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Expansão do Setor O. Concelebraram diversos padres do clero diocesano e o Pároco Pe. Renato. 

Crédito das imagens: PASCOM da Paróquia Senhor Bom Jesus

Domingo, 13 Setembro 2015 01:53

DIOCESES

O Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília - Nossa Senhora de Fátima recebe seminaristas de diferentes dioceses do Brasil. De modo particular, da Província Eclesiástica de Brasília, composta por: Brasília-DF, Uruaçu-GO, Luziânia-GO e Formosa-GO. Além dessas, recebemos seminaristas da diocese de Paracatu-MG. Abaixo, encontram-se os links para os endereços eletrônicos das diversas dioceses e os nomes de seus respectivos bispos ou arcebispos.

Arquidiocese de Brasília

Arcebispo - Dom Paulo Cezar Costa

Diocese de Uruaçu

Bispo - Dom Giovani Carlos Caldas Barroca

Diocese de Formosa

Bispo - Dom Adair José Guimarães

Diocese de Luziânia

Bispo - Dom Waldemar Passini Dalbello

 

 

 
Domingo, 13 Setembro 2015 01:35

As quatro dimensões da formação sacerdotal

As dimensões da formação presbiteral correspondem "às exigências essenciais de identidade e missão dos presbíteros , ainda mais importante na atualidade, devendo ser definidas e integradas harmonicamente ao longo do processo formativo em um consistente projeto pessoal de vida" (cf. Doc. 93 CNBB, n. 246). O harmonioso conjunto das cinco dimensões, a saber: humano-afetiva, comunitária, espiritual, pastoral-missionária e intelectual; e a constante exercitação de todas elas nos vários momentos e expedientes do processo formativo garantem o estabelecimento de fundamentos sólidos e eficientes para a vida e missão dos presbíteros (PDV, n. 42; DAp, n. 319). 

DIMENSÃO HUMANO-AFETIVA

 A formação humano-afetiva dos seminaristas, fundamento de toda a formação sacerdotal (PDV, n. 123), revela a sua particular importância relativamente aos destinatários da sua missão: precisamente para que o seu ministério seja humanamente mais credível e aceitável, é necessário que ele modele a sua personalidade humana de modo a torná-la ponte e não obstáculo para os outros, no encontro com Jesus Cristo Redentor do homem; é preciso que, a exemplo de Jesus, que "sabia o que existe no interior de cada homem" (Jo 2, 25; cf. 8, 3-11), o sacerdote seja capaz de conhecer em profundidade a alma humana, intuir dificuldades e problemas, facilitar o encontro e o diálogo, obter confiança e colaboração, exprimir juízos serenos e objetivos (PDV, n.  43). 

DIMENSÃO ESPIRITUAL

 A formação espiritual deve ser "ministrada de tal modo que os seminaristas aprendam a viver em íntima comunhão e familiaridade com o Pai por meio do seu Filho Jesus Cristo no Espírito Santo. Destinados a configurar-se a Cristo Sacerdote por meio da ordenação, habituem-se também a viver intimamente unidos a Ele, como amigos, em toda a sua vida. Vivam o mistério pascal de Cristo, de modo a saberem um dia iniciar nele o povo que lhes será confiado. Sejam ensinados a procurar Cristo por meio da fiel meditação da Palavra de Deus; pela participação ativa nos mistérios sacrossantos da Igreja, sobretudo na Eucaristia, e na Liturgia das Horas; por meio do Bispo que os envia e dos homens a quem são enviados, especialmente os pobres, simples, doentes, pecadores e descrentes. Com confiança filial, amem e venerem a Santíssima Virgem Maria que foi entregue por Jesus moribundo na cruz, como Mãe, ao seu discípulo" (cf. Opt. tot., n. 8). 

DIMENSÃO COMUNITÁRIA

 Jesus chama seus apóstolos acima de tudo para que “ficassem com ele” (Mc 3,14). Na experiência da comunhão e convivência com os outros vocacionados, os discípulos missionários formam a família de Jesus e experimentam a sua intimidade (Mt 12,49; At 2,42). Somente a efetiva e profunda experiência de comunidade poderá formar o presbítero segundo o modelo deixado por Jesus (PDV, n. 60). O sentido da vida e da missão do presbítero é determinado pela qualidade e profundidade da sua experiência de comunhão (DAp, n. 278, n. 266). A vida comunitária coloca o formando diante de duas realidades fundamentais na vida do presbítero: a comunhão de fé com o bispo e com todo o presbitério; e a partilha da vida com o Povo de Deus, a quem deve estimar, acolher, servir e amar. (cf. Doc. 93 CNBB, n.267). 

DIMENSÃO INTELECTUAL 

A formação intelectual, embora possua a sua especificidade, liga-se profundamente com a formação humano-afetiva, espiritual e pastoral-missionária, a ponto de constituir uma sua expressão necessária: configura-se efetivamente como uma exigência irreprimível da inteligência pela qual o homem "participa da luz da inteligência de Deus" e procura adquirir uma sabedoria que, por sua vez, se abre e orienta para o conhecimento e a adesão a Deus (cf. PDV, n. 51; Doc. 93 CNBB, n. 300). No contexto da formação dos presbíteros, a atenção e o apreço pela dimensão intelectual é uma questão de fidelidade a Deus, fidelidade ao seu povo, fidelidade a si mesmo, e um modo singular de viver o discipulado. (cf. idem). 

DIMENSÃO PASTORAL-MISSIONÁRIA

 A formação pastoral-missionária, princípio unificador de todo o processo formativo, consiste na necessária qualificação específica para o ministério pastoral, sempre impregnado pela ação e condução do Espírito de Deus. (cf. Doc. 93 CNBB, n.300). A educação dos seminaristas deve tender para o objetivo de formar verdadeiros pastores de almas segundo o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo mestre, sacerdote e pastor. Por isso, aqueles sejam preparados: para o ministério da Palavra, para que a Palavra de Deus revelada seja por eles cada vez melhor entendida, apropriem-se dela pela meditação, e saibam comunicá-la por palavras e com a vida; para o ministério do culto e da santificação, para que pregando e celebrando as ações litúrgicas saibam exercitar a obra da salvação por meio do sacrifício eucarístico e dos sacramentos; para o ministério de pastores, para que saibam apresentar aos homens Cristo que 'não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de muitos' (Mc 10, 45; cf. Jo 13, 12-17) e para ganhar a muitos, fazendo-se servo de todos (cf. 1 Cor 9, 19) (cf. PDV, n.57).